Ao completar dez anos de existência, a Unidade Macu Campinas realizou, em novembro, o seu 1º Café Teatral, o qual foi conduzido pelo professor Rodrigo Polla e contou com a participação dos ex-alunos Priscila Silva e Vitor Santos, da Companhia Âmago, e Vitor Rocha. Este evento, que visa enriquecer a formação dos alunos e é também aberto ao público em geral, já acontece a mais de onze anos na Unidade Macu Barra Funda, em São Paulo, sob a coordenação da professora Marcia Azevedo. A realização deste primeiro encontro do Café Teatral em Campinas, intitulado Da escola para o mundo – O artista em sua jornada, teve como objetivo apresentar e discutir a trajetória de alguns atores hoje formados que seguem em carreira profissional. 

Companhia Âmago de Teatro 

Priscila Silva e Vitor Santos representaram a Companhia Âmago de Teatro, composta por ex-alunos do Macu Campinas. O grupo, que tem se destacado em mostras e festivais teatrais, já se apresentou no 13° Festival Nacional de Teatro Cacilda Becker, em Pirassununga-SP, na ATA Cultural, em Atibaia-SP, no 3º Panamérica Utópica, em Guarulhos-SP, e no I Festar – Festival de Teatro de Araruama – RJ, onde foi vencedor da categoria Melhor Espetáculo. A Companhia leva a cena O processo, uma adaptação da obra homônima de Franz Kafka, cujas investigações foram coordenadas pelo diretor-pedagogo Barbosa Neto.  A pesquisa artística e pedagógica que deu origem a tal espetáculo foi desenvolvida na disciplina Interpretação Dramática enquanto os alunos ainda cursavam o Profissionalizante em Atuação Teatral do Macu.

Vitor Rocha

Em 2018, Vitor Rocha, também ex-aluno do Macu Campinas, estreou o espetáculo Cargas D’Água – Um Musical de Bolso. Com enfoque regional, o musical conta a jornada de um menino do sertão mineiro que leva seu mais novo amigo, um peixe, para ver o mar. A peça participou do Prêmio Bibi Ferreira, vencendo a categoria Revelação, como também foi indicada aos Prêmios Reverência, Brasil Musical e Aplauso Brasil de Teatro, e ganhou o Prêmio Destaque Imprensa Digital e o Broadway World: Brazil Regional Awards. 

No ano seguinte, Vitor Rocha deu início à carreira de seu segundo musical profissional, também de sua autoria: Se Essa Lua Fosse Minha. O espetáculo narra a história de um povo que sai de sua terra natal, Terrarosa, uma província da Espanha, em busca de um lugar para construir um novo amanhã. Após uma temporada na capital paulista, a peça recebeu quatro indicações ao Prêmio Bibi Ferreira, vencendo a categoria Melhor Letra e Música em Musicais. E, assimcomo Cargas D’água, Se Essa Lua Fosse Minha também foi indicado às edições de 2019 do Prêmio Destaque Imprensa Digital e do Broadway World: Brazil Regional Awards. 

É com imensa alegria que o Macu dá início a mais este projeto, que com certeza terá vida longa e fortalecerá ainda mais a produção teatral do interior paulista!

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